A música me desconstrói. Passo a ser alguém que transcende os próprios limites. Como se eu deixasse meu próprio corpo e flutuasse na melodia. A música me consome, mas eu não sinto dor. Só sinto leveza. Sinto como se eu fosse o vento. Como se eu não tivesse nada que me prendesse. Como se tivesse asas. Como se voasse, sem pensar em voltar. Partir. Sem sofrer. A música toma conta de mim. Já não sou eu. Sou melhor. Sou a própria melodia que escapa de qualquer explicação ou razão. Sou nota, Sou tom, Dom. Desprovida de qualquer intenção, Só emoção.
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